O pai que some pode ser punido: entenda o que a justiça pode fazer
Criar um filho exige presença, responsabilidade e compromisso. Quando se trata do cuidado com uma criança, não basta apenas estar no papel de pai ou mãe: é preciso participar ativamente da vida dela. A presença constante faz diferença no desenvolvimento emocional, no bem-estar e na construção de vínculos saudáveis. Neste artigo, vamos falar sobre a importância da convivência familiar e o que acontece quando um dos pais escolhe se afastar.
8/6/2025


Muitas mães criam seus filhos praticamente sozinhas. Mesmo com uma decisão da Justiça dizendo que o pai tem direito de conviver com a criança, ele simplesmente some. Não aparece nos finais de semana, nas férias, nem em datas importantes. E quando resolve aparecer, é só quando quer.
Mas isso está começando a mudar. Uma decisão recente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mostrou que pai ausente pode, sim, ser punido. Nesse caso, o juiz autorizou uma multa diária para o pai que deixou de ver o filho, mesmo com uma ordem da Justiça dizendo que ele tinha que estar presente.
A Justiça entendeu que essa ausência constante faz mal para a criança. Toda criança tem direito de conviver com os dois pais, sempre que for possível. Quando um dos pais desaparece da vida do filho, isso atrapalha o desenvolvimento emocional da criança e fere um direito que é só dela: o direito à convivência familiar.
A decisão também deixou claro que pai não pode ser visita opcional. Se tem o direito de ver, também tem o dever de estar presente. Não dá para aparecer de vez em quando e fingir que está tudo bem. A convivência com a criança precisa ser constante, com compromisso e responsabilidade.
Essa decisão serve de exemplo para outros casos parecidos. Ela mostra que a Justiça está começando a enxergar o impacto que a ausência paterna causa na vida das crianças. E que isso pode, sim, trazer consequências sérias para o pai que some.
Se você é mãe e vive essa situação, em que o pai do seu filho tem direito de visita, mas nunca aparece ou só vem quando quer, saiba que você não está sozinha. Isso não precisa ser normal. Existe a possibilidade de buscar ajuda jurídica para garantir o que é melhor para o seu filho.
A presença do pai não é um favor. É um direito da criança. E quando esse direito não é respeitado, a Justiça pode agir.
Se você se identifica com essa situação, é só clicar no botão do WhatsApp nesta página para ser atendida.
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